País caiu 9 posições em relação a 2017 e ficou em 105º no estudo da Transparência Internacional. Entre os 10 países melhores colocados, 7 são nações europeias.

Em 2018, o Brasil piorou e caiu 9 posições no ranking elaborado pela organização Transparência Internacional que avalia a percepção da corrupção no setor público em 180 países.

A pontuação brasileira recuou para 35 e o país passou a ocupar 105º lugar no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), o que representa o pior resultado desde 2012. Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado corrupto.

O IPC pontua e classifica os países com base no quão corrupto o setor público é percebido por executivos, investidores, acadêmicos e estudiosos da área da transparência. O índice analisa aspectos como propina, desvio de recursos públicos, burocracia excessiva, nepotismo e habilidade dos governos em conter a corrupção.

Os países recebem notas de 0 a 100 – sendo 0 igual a um alto grau de percepção da corrupção, e 100, um alto grau de percepção de integridade no setor público.

Veja a posição de alguns países no ranking:

  • 1) Dinamarca – 88 pontos
  • 2) Nova Zelândia – 87 pontos
  • 3)Finlândia – 85 pontos
  • 4) Singapura – 85 pontos
  • 5) Suécia – 85 pontos
  • 6) Suíça – 84 pontos
  • 7) Noruega – 84 pontos
  • 8) Holanda – 82 pontos
  • 9) Canadá – 81 pontos
  • 10) Luxemburgo – 81 pontos
  • 61) Cuba – 47 pontos
  • 78) Gana – 41 pontos
  • 85) Argentina – 40 pontos
  • 105) Argélia – 35 pontos
  • 105) Brasil – 35 pontos
  • 105) Costa do Marfim – 35 pontos
  • 178) Sudão do Sul – 13 pontos
  • 178) Síria – 13 pontos
  • 180) Somália – 10 pontos

Recuos consecutivos

O Brasil vem caindo no ranking desde 2014. Em 2016, o Brasil ficou em 79º. Em 2017, o país estava na 96ª colocação.

“Este ano, chegamos à posição 105. A oitava economia do mundo [está] ocupando uma posição bastante constrangedora no ranking”, afirmou Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil.