Três dos réus receberam penas de 12 anos de prisão pelo crime de formar uma organização terrorista na condição de dirigentes, enquanto os outros sete, entre eles o brasileiro, têm pena de 8 anos, por serem considerados apenas participantes.
O goiano foi preso em 2014 ao tentar atravessar a fronteira da Bulgária com a Turquia por suspeita de união com o grupo extremista.
Planos
Madri, Luisa Belchior, a mãe do brasileiro disse que vai recorrer e que acredita na versão do filho, de que ele estava de férias na Turquia. A mãe do brasileiro afirmou ainda que Kayke é um cidadão de bem.
De acordo com a Justiça da Espanha, o grupo fotografou marcos de Barcelona que cogitavam atacar e consideraram também sequestrar uma pessoa, vesti-la com um macacão laranja e executá-la enquanto gravavam um vídeo.
O brasileiro foi preso em 2014 quando estava tentando atravessar a fronteira da Bulgária com a Turquia para chegar à Síria. Ele já estava sendo monitorado pela polícia da Catalunha, que tinha indícios de que ele tinha ligações com uma célula do Estado Islâmico. Ele foi levado de volta para a Espanha, onde ficou preso.
O Itamaraty diz que vem acompanhando o caso desde 2014. “Agentes consulares brasileiros realizaram visitas aos estabelecimentos prisionais em que o brasileiro se encontrou detido, prestando-lhe assistência, verificando seu estado de saúde e mantendo contato com sua família”, afirma nota do ministério, acrescentando que não pode fornecer informações pessoais sobre o brasileiro.